quarta-feira, 1 de maio de 2013

“Se eu sei o que preciso fazer para emagrecer, por que não faço?”



Muitos pacientes me trazem esse questionamento depois de algumas consultas, quando parece que o tratamento “empaca” e mudanças comportamentais não conseguem ser feitas. A resposta nem sempre é fácil, mas percebo que muitas vezes a inércia de mudar tem a ver com algo simples: não se sentir merecedor. Vou tentar explicar melhor.

A maioria das pessoas já sabe que para melhorar a alimentação e tornar a vida mais saudável é preciso tomar café da manhã, comer frutas e legumes todos os dias, beber mais água, fazer algum exercício físico regularmente... E isso parece simples, não? Mas tais atitudes fazem parte do nosso autocuidado. E muita gente confunde autocuidado com autoindulgência ou mesmo “perda de tempo”. Percebo que muitos dos meus pacientes não tendem a encarar o autocuidado como prioridade, e não só em relação à alimentação, mas em relação também a outros comportamentos que promovem bem-estar: ler um livro, cultivar a espiritualidade e as amizades, ter um momento de lazer/distração no dia, vestir roupas que te deixem mais bonito/a...

São comuns pensamentos do tipo: “por que vou começar a fazer exercício? Por que deixar de comer fritura todos os dias? Já estou gordo mesmo”... Mas já foi dito aqui algumas vezes: se você não se respeita e aprecia as coisas positivas do seu corpo, se você não se gosta minimamente, realmente vai ser difícil cuidar melhor de si. E isso envolve comer de forma mais saudável e até mesmo emagrecer, por mais paradoxal que isso possa soar.

Sugiro a leitura desse belo texto sobre o mesmo tema, escrito pela amiga e colega de profissão Iamara Medeiros.

Bom feriado a todos!

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